segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011



SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011

Desaparecimento de abelhas: Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC)

 

Na primavera de 2007, agências de notícias começaram a fazer reportagens sobre um fenômeno preocupante na população das abelhas. De acordo com as reportagens, os apicultores visitaram suas colméias e descobriram que as abelhas haviam desaparecido. Às vezes, a rainha e algumas abelhas que tinham acabado de sair dos ovos eram as únicas que restavam. Os apicultores não encontraram evidências de predadores que se alimentam de abelhas, como vespas e mamíferos que gostam de mel. Eles também não viram muitas abelhas mortas ou evidências de doenças, como a cria giz ou a cria ensacada, que atacam as larvas em desenvolvimento, ou de nenhuma espécie de ácaro, que ataca abelhas adultas ou em desenvolvimento. Com base nessas informações, pareceu improvável que as abelhas tivessem ficado doentes e morrido. Por outro lado, muitos apicultores relataram que mariposas, animais e outras abelhas evitaram os ninhos que tinham acabado de ficar vazios, pelo menos por alguns dias. Isso geralmente acontece quando as abelhas morrem por causa de doenças ou de contaminação química.
Muitas dessas notícias eram alarmantes. Elas descreviam que os apicultores estavam perdendo mais da metade de suas abelhas e explicavam a importância das abelhas domésticas na polinização das plantações de alimentos. Alguns artigos indicavam que o desaparecimento das abelhas iria resultar em fome alastrada por várias regiões. Outras citavam Albert Einstein, dizendo que os seres humanos morreriam em quatro anos se as abelhas entrassem em extinção.


CCD appears to affect large-scale, commercial beekeeping operations. Its affects on feral bee colonies are unclear.
Foto cedida por MorgueFile
O DCC parece afetar em grande escala as atividades comerciais de criação de abelhas. Seus efeitos em colônias de abelhas selvagens são incertos.


É bastante improvável que Einstein tenha feito essa afirmação sobre abelhas, que agora é famosa, mas o Distúrbio do Colapso das Colônias (DCC) é um fenômeno real. Ele tem o potencial de afetar drasticamente a produção de comida e de mel, mas é mais complexo do que algumas notícias o fazem parecer. Primeiro, o DCC afetou abelhas domésticas e comerciais, aquelas que são criadas exclusivamente para produzirem mel e polinizar plantações. Ele parece afetar abelhas de colméias que são movidas de um lugar para o outro com o intuito de polinizar plantações. As abelhas comerciais compõem uma pequena porção da população geral de abelhas. Outros tipos delas, inclusive as abelhas africanizadas, não parecem ser afetadas.

Essa também não foi a primeira vez que a população de abelhas domésticas diminuiu de maneira repentina e inesperada. As populações de colônias individuais podem diminuir bastante durante o inverno, época em que as abelhas morrem naturalmente. Além disso, os apicultores relataram grandes diminuições nas populações de suas colméias várias vezes nos últimos 100 anos. Em 1915, apicultores de vários estados informaram grandes perdas de abelhas. Esse distúrbio ficou conhecido como Doença do Desaparecimento, não porque as abelhas desapareciam, mas porque o distúrbio era temporário e não voltou a ocorrer.

Os pesquisadores nunca determinaram a causa da Doença do Desaparecimento ou das diminuições subseqüentes na população de abelhas. As causas da DCC ainda são incertas e várias possibilidades foram descartadas porque não estão presentes em todas as colônias afetadas. Por exemplo, os apicultores que tiveram as colônias afetadas têm métodos diferentes para alimentar suas abelhas e para controlar os ácaros e outras pestes. As abelhas nas colônias afetadas não parecem ter vindo do mesmo fornecedor. O Grupo de Trabalho do Distúrbio do Colapso das Colônias, que está investigando o fenômeno, também não suspeita que as plantações geneticamente modificadas sejam culpadas.
Existem, no entanto, algumas teorias predominantes sobre as causas do DCC:
  • o processo de transportar abelhas por longas distâncias para polinizar plantações pode causar estresse, debilitar o sistema imunológico das abelhas, deixá-las expostas a outros patógenos ou afetar suas habilidades de vôo;
  • ácaros que geralmente se alimentam de abelhas, como o varroa e otraqueal, podem estar expondo as abelhas a um vírus desconhecido. Esses ácaros podem ter causado colapsos de colônias no passado, mas também deixaram evidências para os apicultores, o que não é o caso da DCC;
  • algum patógeno desconhecido ou outro fator pode estar afetando a habilidade de vôo das abelhas;
  • as abelhas domésticas podem ter pouca diversidade genética, fazendo que a espécie inteira seja suscetível a um surto de doença.
Uma teoria conhecida, de que os celulares podem estar causando a DCC, foi completamente descartada. Essa teoria virou notícia em abril de 2007, depois que o jornal britânico "The Independent" apresentou um artigo com uma conexão entre os celulares e o desaparecimento das abelhas. O estudo que o "The Independent" citou não era, no entanto, relacionado com os celulares. Em vez disso, os pesquisadores estavam estudando a energia eletromagnética emitida pelas bases dos telefones sem fio, por meio da implantação delas diretamente nas colméias. Um telefone sem fio usa um comprimento de onda de energia eletromagnética diferente da que o celular usa.
Aproximadamente 15% da comida que os norte-americanos consomem vem diretamente da polinização das abelhas domésticas. Outros 15% vêm de animais que consomem alimentos que as abelhas polinizam. Em outras palavras, quase um terço da comida que os norte-americanos consomem atualmente precisa da polinização. Alguns artigos afirmam que os norte-americanos também irão perder todo o fornecimento de carne sem as abelhas domésticas para polinizar os alimentos. Isso não é necessariamente verdade. Algumas plantas, como o trevo vermelho e a alfafa, são uma grande fonte de alimento para vacas e outros animais de pasto. As abelhas grandes geralmente polinizam os trevos vermelhos e as solitárias abelhas cortadoras-de-folhas costumam polinizar a alfafa. Em outras palavras, a diminuição das abelhas domésticas não significa necessariamente que essas plantas irão perder seus polinizadores.
Não é incomum as abelhas selvagens serem grandes polinizadoras de plantas selvagens e de plantações. Na verdade, até o século XVI não havia abelhas domésticas nas Américas. As abelhas solitárias, selvagens e outros animais faziam toda a polinização necessária para o desenvolvimento das plantas. Os colonizadores espanhóis trouxeram as abelhas domésticas para as Américas com o intuito de aumentar a produção de mel. Embora muitas pessoas achem que as abelhas domésticas são benéficas, elas tecnicamente são uma espécie invasora.
Infelizmente, se as abelhas domésticas entrarem em extinção, seria difícil para as abelhas selvagens assumirem as funções delas na polinização de plantações de alimentos. Existem algumas razões para isso:
  • as fazendas de hoje geralmente são de monocultura -- elas usam bastante terra para cultivar um único tipo de plantação. Grandes colônias de abelhas domésticas são boas para polinizar esses tipos de plantações. As abelhas solitárias são melhores para polinizar plantas mais variadas e em áreas menores;
  • o uso de pesticidas e a perda do hábitat causou um grande declínio na população e na diversidade de abelhas solitárias e selvagens.
Neste momento, não se sabe exatamente para onde foram as espécies de abelhas domésticas e como essa queda da população irá afetar o fornecimento de comida mundial. Embora essa diminuição possa não resultar na extinção repentina da raça humana, é provável que tenha, se continuar, um grande efeito sobre o que comemos.
Para aprender mais sobre abelhas, mel e assuntos relacionados, confira os links na próxima página


O início de Março começa com o Mundo. Será um fim de ciclo? Acredito que esta carta nós traz muito boa energia, principalmente porque vem imediatamente a seguir ao Dependurado. Fizemos sacrifícios, descobrimos a nossa chama adormecida e agora temos o Mundo a confirmar que tudo o que está para acontecer, acontecerá.

Esta semana podemos esperar muito boas ondas a vir no nosso caminho, sendo, por isso, um momento ideal para nos dedicarmos a estar em paz e alegria. Celebrar é a palavra de ordem. Para aqueles que estão sempre em necessidade de alguma coisa em vista (como eu) esta semana será boa para reflectir sobre as ligações da nossa vida - encontrar o fio à meada. 
Como energia sonora escolhi While I Shovel The Snow de The Walkmen, uma música e banda que nos lembram a importância do todo!

Well today there's clarity
And tonight I see tomorrow
All at once the winter's here
All the lochs are frozen over
As I look in back of me
See a shape beside the walkway

Afastemos o frio da nossa alma e acolhamos o calor do Uno! A todos uma semana em grande, como o Mundo!

Na terceira hora de Vénus do dia de Lua, S. Leandro


O QUÊ ESTÁ ACONTECENDO NESTA BAT HORA....

Começam exercícios militares conjuntos entre EUA e Coreia do Sul


Os Exércitos americano e sul-coreano iniciaram manobras conjuntas anuais nesta segunda-feira, um dia depois da Coreia do Norte ter ameaçado com uma "guerra total" no caso de provocação. Quase 200 mil soldados sul-coreanos e 12,8 mil americanos devem participar nas manobras, que serão divididas em duas partes, um exercício de comando até 10 de março e em seguida exercícios aéreos, navais e terrestres até 30 de abril.

Os exercícios trabalham diferentes hipótesis, como uma queda súbita do regime norte-coreano e uma fuga em massa de refugiados, provocações ou a busca por armas de destruição em massa, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O Exército americano deve mobilizar o porta-aviões de 97 mil toneladas "USS Ronald Reagan".

A Coreia do Norte anunciou no domingo que "se os agressores iniciarem uma provocação para uma 'guerra total', o mundo assistirá a uma resposta sem precedente do Exército e povo norte-coreanos", segundo a agência oficial KCNA.

AFP


Pyongyang ameaça Seul se campanha propagandística não parar




A Coreia do Norte ameaçou neste domingo abrir fogo contra instalações fronteiriças da Coreia do Sul se esta última não parar com sua campanha propagandística contra Pyongyang, segundo um escritório da agência oficial norte-coreana, KCNA, recolhido pelo sul-coreana Yonhap.

Um responsável militar norte-coreano qualificou, em declarações à KCNA, de "guerra psicológica" as ações desenvolvidas por Seul contra o regime comunista de Pyongyang e advertiu de possíveis ataques.

Os ataques teriam como alvo a zona fronteiriça onde militares e ativistas sul-coreanos jogam folhetos de propaganda contra o regime de Kim Jong-il, acrescentou a agência norte-coreana.

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da Agência EFE S/A.



Coreia do Norte ameaça Sul e EUA com "guerra total"

27 de fevereiro de 2011 • 10h03 • atualizado às 10h34



A Coreia do Norte ameaçou com uma "guerra total" em resposta a manobras militares de tropas sul-coreanas e americanas previstas para ocorrer a partir de segunda-feira, e instou Seul a deter a propaganda na fronteira, em um clima de forte tensão na região. Pyongyang liderará uma "guerra total" em "represália" aos treinamentos militares e transformará Seul em um "mar de fogo", informou neste domingo a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

"O exército e o povo da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) responderão com uma dissuasão nuclear, reforçada à nossa maneira para fazer frente à ameaça nuclear contínua (...), e nossos próprios mísseis (realizarão) uma ação contundente frente à sua maligna tentativa de eliminar nossos mísseis", disse a agência.

Em torno de 200 mil soldados sul-coreanos e 12,8 mil americanos participarão das manobras, classificadas pelo Norte como uma preparação para a guerra.

As manobras dividem-se em duas partes: um treinamento do comando militar que ocorrerá até 10 de março e outro aéreo, naval e terrestre, até 30 de abril.

Os exercícios baseiam-se em diferentes cenários, como uma queda repentina do regime norte-coreano e um êxodo em massa de refugiados, atos de provocação ou a busca de armas de destruição em massa, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O exército americano prevê mobilizar durante as manobras seu porta-aviões de 97 mil t, o "USS Ronald-Reagan".

A advertência de Pyongyang contrasta com seus recentes chamados para negociar com os Estados Unidos, depois do fracasso das negociações militares com o Sul no início do mês, quando responsáveis norte-coreanos puseram fim a uma reunião preparatória.

As relações entre as duas Coreias pioraram devido ao afundamento, em março de 2010, de um navio sul-coreano, atribuído ao Norte, e ao bombardeio, em novembro, de uma ilha do Sul por parte do exército norte-coreano. No total, 50 sul-coreanos morreram nesses dois incidentes.

Pyongyang afirmou em diversas ocasiões que o bombardeio de novembro foi em represália às manobras do exército sul-coreano. Posteriormente, Seul realizou uma série de manobras militares, como uma demonstração de força frente à política agressiva do norte.

O Sul também retomou o envio de material de propaganda para o outro lado da fronteira norte-coreana, uma iniciativa suspensa desde 2000.

Neste domingo, a Coreia do Norte ameaçou, segundo a KCNA, abrir fogo contra a Coreia do Sul caso siga enviando propaganda. Os militares norte-coreanos lançarão "ataques diretos e seletivos" na direção da zona fronteiriça, onde ativistas e militares (sul-coreanos) continuam com o lançamento de globos com lemas antigovernamentais, informou a aGência norte-coreana.

A Yonhap afirmou na sexta-feira que o exército sul-coreano enviou ao outro lado da fronteira globos com informações sobre o movimento de revolta no Oriente Médio e no Norte da África.



AFP

BICHOS

ABELHAS



SEGUNDA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2011

Anatomia da abelha

 

Os cientistas suspeitam de que as abelhas e as plantas com flores tenham sedesenvolvido há cerca de 100 milhões de anos, no meio do período Cretáceo. Antes desse período, muitas plantas se reproduziam do mesmo jeito que as atuaisconíferas fazem. Elas liberavam sementes e pólen usando cones. O vento carregava os cones e, com o tempo, o pólen entrava em contato com as sementes e as fertilizava. Durante o período Cretáceo, algumas plantas começaram a se reproduzir usando flores. Ao contrário das coníferas, essas plantas, chamadasangiospermas, precisavam da ajuda de insetos e de outros animais para se reproduzirem. Os insetos tinham de, fisicamente, passar os grãos de pólen dasanteras das plantas, ou estruturas masculinas, para os estigmas, ou estruturas femininas.
Quase na mesma época, as abelhas se diferenciaram de suas ancestrais parecidas com vespas. As vespas pré-históricas eram carnívoras que depositavam seus ovos nos corpos de suas presas. As abelhas se tornaram herbívoras, comendo pólen e néctar das plantas recém-desenvolvidas e polinizando as flores enquanto faziam isso. Evidências fósseis apóiam essa teoria: o fóssil mais velho de abelha de que se tem conhecimento tem 100 milhões de anos de idade, e a abelha preservada possui várias características parecidas com as das vespas. Isso não significa necessariamente que as abelhas evoluíram delas. É mais provável que as abelhas e as vespas tenham evoluído de um ancestral comum parecido com uma vespa.
Hoje em dia, as abelhas ainda têm várias características físicas em comum com suas primas vespas. Elas também têm algumas características das formigas. Juntas, abelhas, vespas e formigas formam a ordem de insetos Hymenoptera, que significa "asas membranosas".


Flowering plants need the help of pollinators, like bees, to reproduce.
Imagem cedida por MorgueFile
As plantas com flores precisam da ajuda de polinizadores, como as abelhas, para se reproduzirem


O corpo de uma abelha tem muito em comum com os de outros insetos. A maior parte dele é coberto por um exoesqueleto formado por pequenas placas removíveis de quitina. O corpo de uma abelha também é coberto por muitos pêlos macios e ramificados, que coletam o pólen e ajudam a regular sua temperatura. O corpo também possui três partes: a cabeça, o tórax e o abdômen.


A bee's anatomy
 


Close-up illustration of a bee's mouth


A cabeça acomoda o cérebro, um conjunto com cerca de 950 mil neurônios. Eles são especiais e se comunicam com neurônios vizinhos específicos. Essa divisão de tarefas faz parte da razão pela qual o cérebro da abelha, que tem uma fração do tamanho de sua cabeça, consegue realizar tarefas complexas que geralmente poderiam exigir um cérebro maior. Um sistema de nervos permite que o cérebro se comunique com o resto do corpo.
Em sua cabeça, uma abelha possui duasantenas sensoriais. Ela também tem cinco olhos: três simples ou ocelos e dois compostos. Os olhos compostos são formados por pequenas estruturas chamadas omatídeos. Em cada olho composto, cerca de 150 omatídeos são especializados em padrões visuais. Isso permite que as abelhas detectem a luz polarizada, coisa que os seres humanos não conseguem fazer.
Como a maioria dos insetos, as abelhas possuem aparelhos bucais complexos que são usados para comer e beber. O tamanho e o formato dessas partes podem variar de uma espécie para a outra, mas em geral a maioria tem:

  • 2 mandíbulas ou maxilares;
  • 1 glossa, ou língua;
  • 1 labro e duas maxilas.
O labro e as maxilas são como lábios. Elas apóiam um probóscide ou tubo para coletar o néctar.


bee wings connect to one another using hooks caled hamuli


Os dois pares de asas e os três pares de pernas de uma abelha são conectados aotórax. As asas são partes extremamente finas do esqueleto das abelhas. Em muitas espécies, as asas da frente são maiores do que as traseiras. Duas fileiras de ganchos chamados hamuli conectam as asas da frente e as de trás para que elas se movam juntas quando a abelha estiver voando.
Na próxima seção, vamos dar uma olhada nas pernas das abelhas e em uma parte que ninguém esquece: o ferrão